sexta-feira, julho 27

SRTM 30 metros para o Brasil (II)

Desde que eu publiquei o post sobre a disponibilidade de arquivos SRTM de 30 metros para o Brasil, muitas coisas já aconteceram. Dentre elas posso destacar:
  • Contato com um professor da UFRJ e o início de um estudo sobre o processo de geração de imagens de 30 metros a partir dos arquivos de 90 metros
  • Contato telefônico e via e-mail com Paulo Horta Rodrigues (coordenador Laboratório de geoprocessamento do CDTN).
Pesquisando na WEB achei o resultado das buscas do Paulo no fórum do MundoGEO e acho que ele conseguiu obter a resposta que várias pessoas estavam buscando.

Paulo, parabéns pela iniciativa e vou retomar nosso contato para aquela visita ao CDTN. Abaixo segue a transcrição da mensagem dele.
Paulo Rodrigues

Geoprocessadores,

Há alguns dias postei uma mensagem solicitando mais infos sobre a disponibilidade de dados de 30m do SRTM para o Brasil. Alguns colegas me responderam e/ou deram algumas dicas, aos quais eu muito agradeço (em especial ao Pedro Barbiere, Paulo Marcondes, Márcio Guerra, Hugo Roesch, Richard Dalaqua e Leonardo Santana - desculpem-me se esqueci alguém).

Resolvi, então, escrever diretamente para a agência alemã (DLR - Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt), já que o site americano informava textualmente não existirem esses dados. Aí vai o resumo das infos (traduzidas) que gostaria de compartilhar (mensagens originais seguem ao final):

1. O SRTM contou com dois radares: um americano SIR-C (com Banda C de 2.4 GHz, resolução de 3 arcsec ou 90m, no formato DTED-1) e outro alemão X-SAR (com Banda X de 8.8 GHz, largura de 50 km, resolução de 1 arcsec ou 30m, no formato DTED-2);

2. Para os dados de 30m dos EUA (exclusivamente) o JPL (Jet Propulsion Laboratory, da Nasa) processou os dados do sensor americano SIR-C;

3. Os dados com resolução de 30m, gerados pelo X-SAR, existem para o Brasil, mas só via compra, pois seus dados não estão disponíveis para download gratuito. Sua aquisição se processa a partir do DLR. A cobertura de cada quadrícula é de 15' x 15'.

4. Os dados estão, dependendo de sua localização, preenchendo totalmente ou não uma quadrícula. Cada quadrícula custa 400,00 Euros. Quadrículas com coberturas menores que 100% custam valores proporcionais.

5. Os dados de 30m do sensor alemão não foram gerados a partir dos dados de 90m (não ficou claro se os dos EUA também não o são), ou seja, são dados originais de 30m, uma vez que a conversão dos dados de 30m <=> 90m não está prevista no contrato EUA/Alemanha.

Resumo do resumo: quem quiser dados de 30m para o Brasil terá que (1) comprar da agência alemã ou (2) quebrar a cabeça para interpolar de forma satisfatória os dados gratuitos disponibilizados pelos americanos. Há grupos no Brasil se empenhando na opção (2).

Sds,

Paulo Horta Rodrigues
(pesquisador PhD - geólogo)
Coordenadoria do Laboratório de Geoprocessamento
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - Belo Horizonte
Comissão Nacional de Energia Nuclear
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Von: Paulo Rodrigues
Gesendet: Dienstag, 22. Mai 2007 20:06
An: srtminfo
Betreff: SRTM Daten von Brasilien

Sehr geehrte Damen und Herren,

Ich bin an die SRTM-Daten (Format: *.bil) eines Gebietes im nordwestlichen Brasiliens interressiert und zwar mit der Auflösung von 30m.

Ich wäre Ihnen sehr dankbar, wenn Sie mir die folgenden Fragen diesbezüglich beantworen könnten:

1) Sind diese Daten überhaupt verfügbar?
2) Mit welchen Kosten?
3) Wurden sie ursprünglich mit der 30m-Auflöslung aufgenommen oder sind sie eine Verarbeitung der mit 90m?

Mit freundlichen Grüssen,

Paulo Rodrigues
(Brasilien)
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Hallo Senor Rodrigues,

Zu Ihren Fragen:

30m-Daten des X-SAR für Brasilien existieren. Die Abdeckung ist unter http://www.dlr.de/srtm/level1/data_ge.htm zu finden. Die Höhenmodelle (Digital Elevation Models DEM) sind im Format DTED-2 (Digital Terrain Elevation Data - level 2 => 1 arcsec Auflösung) in Kacheln von 15"x15" verfügbar. Das Format *.BIL kennen wir leider nicht. Es existieren auch Bilder in geocodierter Form. Die Einzelheiten stehen auf der SRTM Website.

Die DEM-Kacheln sind je nach Lage zur Bodenspur mehr oder weniger vollständig mit Daten gefüllt. Eine vollständig gefüllte Kachel kostet 400 Euro., die geringer gefüllten entsprechend weniger.

Bei der SRTM Mission kamen zwei voneinander unabhängige Radargeräte zum Einsatz: das deutsche X-SAR ( im X-Band bei 8.8 GHz, Streifenbreite 50 km, Auflösung 1 arcsec oder 30m, Format DTED-2 ) und das amerikanische SIR-C ( im C-Band bei 2.4 GHz, Auflösung 3 arcsec oder 90m, Format DTED-1). Eine Umrechnung der Auflösung (1 arcsec <-> 3arcsec) fand nur zur Eichung der Prozessorkette statt. Das JPL hat ausschliesslich für die USA einen 30m Datensatz aus den SIR-C Daten abgeleitet.
Mit freundlichen Grüssen

Franz Paetzold
Deutsches Fernerkundungsdatenzentrum
Marketing und Medien
Oberpfaffenhofen
D-82234 Wessling
Tel: +49-(0)8153-28-1145
Fax: +49-(0)8153-28-1313
http://www.dlr.de/srtm
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Hallo Herr Paetzold,

Besten Dank für die Information und die schnelle Antwort.

Wäre aber der Kachel für 400 Euro nicht ertwa von 15' x 15' statt 15" x 15" ?

Könnten Sie bitte den satz "Eine Umrechnung der Auflösung (1 arcsec <-> 3arcsec) fand nur zur Eichung der Prozessorkette statt" näher erklären?

Grüsse,

Paulo Rodrigues
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Hallo Herr Rodrigues,

eine Kachel ist natürlich 15'x15' (0.25°x0.25°) gross. Das war nur ein Tippfehler - sorry!

Radargeräte erzeugen eine Art Hologramm, das dann durch einen sog. SAR-Prozessor erst in das Höhenmodell überführt werden muss. Zur Evaluation der beiden Sensoren wurden Daten ausgewählter Testgebiete mit den SAR-Prozessoren für X-SAR bzw. SIR-C bearbeitet und dann zwecks Abschätzung der diversen Fehlerquellen miteinander und mit Boden-Referenzen verglichen. Durch diesen Prozess war es z.B. erst möglich, die Einflüsse der Shuttle-Bewegungen genau zu erkennen und damit kompensieren zu können. Eine generelle Umwandlung war aus vertraglichen Gründen nicht vorgesehen.

Mit freundlichen Grüssen

Franz Paetzold

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terça-feira, julho 24

Tutorial: Baixando arquivos WFS - Parte II

Convertendo Arquivos

Após a conclusão da etapa anterior (baixar o arquivo gml através da ferramenta WGET), passa-se a contar com um arquivo que contém toda a geometria e tabela de atributos, relacionados com as unidades de conservação estaduais.

Para a visualização e uso destes dados dentro da estrutura do ArcGIS (sem a necessidade de se usar a extensão data interoperability), deve-se converter os dados em gml para shapefile.

Instalando FWTools

Após o download do arquivo executável no site http://fwtools.maptools.org/ deve-se efetuar a instalação. Serão instaladas duas funcionalidades, uma gráfica (OpenEV_FW) e uma para comando de texto (FWTools Shell).

Sintaxe de conversão no FWTools

O FWTools implementa as funcionalidades presentes nas bibliotecas gdal e ogr. Utilizou-se nesse tutorial o FWTools Shell para efetuar a conversão de gml para shapefile.

Para a conversão deve-se utilizar a seguinte sintaxe:
ogr2ogr -f "ESRI shapefile" <nome e endereço do arquivo shapefile que será criado> <endereço do arquivo gml >
O arquivo ucsei.gml foi salvado dentro da pasta c:\wfs, então, a sintaxe de conversão ficará da seguinte forma:
ogr2ogr -f "ESRI shapefile" c:\wfs\ucsei.shp c:\wfs\ucsei.gml
Como resultado tem-se os arquivos shapefile (shx, shp e dbf) que já estão aptos para serem visualizados no ambiente do ArcGIS.

Visualização

Os arquivos podem ser visualizados no ArcGIS conforme apresentado abaixo.

Foram convertidas para shapefile todas as entidades geométricas e suas respectivas tabelas de atributo.

Considerações

Vários órgãos estaduais e federais têm sistematicamente publicado dados na internet, sendo que, em alguns deles os dados encontram-se sob a forma de consultas WFS.

Este tutorial cobriu os principais passos para o download de arquivos do MMA e os conceitos aqui abordados podem ser usados para todos sites que implementem o protocolo WFS.

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